sexta-feira, 25 de novembro de 2016

TURMA


Foto: À esquerda (agachado e com o violão de 12 cordas) o José Antonio. Não consigo identificar as duas pessoas no canto superior esquerdo. Eu de branco, numa pose superstar. A Leila e o Emi. A garota de branco abraçada ao Emi deve ser sua prima Cristina. Depois vem o Maurão e seu indefectível casaco. Em seguida meu primo Nelson e um senhor que não me lembro quem é. Agachados: meu primo Wilson Rogério (com as maracas), o João (com a flauta) e meu irmão nos bongôs. 


Daquilo que costumávamos chamar de “nossa turma”, que nasceu lá na infância e foi se fortalecendo na adolescência, além das lembranças, pouco sobrou. Nem muitas fotos.

Da turma “original” estão vivos dois primos, Nelson e Sidnei, meu amigo mais profundo, o Marcos, e eu. Mortos, meu irmão Kaká, o Rogério, o João, o Emi e o Mário. Desaparecido, o meu primo Gilmar.

Havia também um pessoal que rondava a turma, que chamávamos de satélites. Muitos ainda rondam por aí, o Maurão, o Wande, a Beth Brilhante, o Zé Sábado, o Zé Body (ainda vou visitá-lo em São Tomé das Letras), a Dorinha Brasil e o Fábio. Sem notícias do James Brown (nunca soube seu nome verdadeiro), das três irmãs, de Franco da Rocha, das quais me lembro apenas o nome de uma, Ângela. Aquela menina que fazia jornalismo, também de Franco da Rocha, fica aqui sem nome ou notícias. A Marilin, onde anda?

Minha namorada desses gloriosos tempos era a Ediza, hoje casada, com filhos e, pelo que sei está bem. A Marlene ficou viúva do Emi. Também está bem.

Esses são alguns nomes e desnomes que surgem nas conversas com o Marcos e o Nelson. Sempre falta algum que se fará lembrado nos próximos papos de anos acumulados.

Conversas diferentes daquelas que, nos idos anos de 1970, chamávamos de Sessões Malditas. Fazíamos encontros, de madrugada, na casa do Emi, uma edícula no fundo do terreno, com dois quartos e um banheiro, pra falar mal de quem não estivesse presente... rs... Era uma catarse coletiva, mas sem maiores consequências. Também tocávamos e cantávamos a noite inteira.

A maconha veio nos meus 15 anos, meu irmão com 13, o Emi e o Nelson um ou dois anos mais velhos que eu. Os primeiros da turma a experimentar. Ao que parece, contrariando o que se diz por aí, minha memória não foi tão afetada assim.


Estou ficando tiozinho!

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