Tocar em uma
banda de rock é algo que dá tesão. Esse prazer vem principalmente quando todos
os membros têm a consciência de não pretender ser a melhor banda de rock do
mundo, ou mesmo do pedaço. É muito gratificante saber que nenhum está
preocupado com sucesso, ainda que seja em barzinhos ou eventos de clubes de
motociclistas.
Assim
funcionamos. Sabemos de nossas limitações como músicos, mas apostamos em nossa
criatividade, que sempre nos empurra pra frente. Trabalhamos com mais de 95% de
músicas autorais e alguns poucos covers rearranjados. Também apostamos muito na
qualidade de nossas composições.
Óbvio que temos
uma série de conflitos, afinal somos cinco seres humanos, ou que se pretendem
como tal, e nenhum gato ou cachorro como mascote. Filhos, namoradas, esposas,
familiares e amigos fazem parte da tietagem, garantindo um acréscimo na soma
final do número de fãs e, algumas vezes, um motivo de apaziguamento nos ânimos
exaltados
.
.
Esses
conflitos tem origem na formação cultural e musical de cada um, levando-se em
conta também a diferença de idade. Um não suporta MPB, outro abomina rock
progressivo, aquele detesta Ramones. Um fica discutindo filosofia, outro
falando de poesia, aquele fazendo a cabeça, como dizíamos lá pela década de
1970. Tem aquele que é mais taciturno, tem outro que fica só na piada, um que
prefere ficar mais quieto e, claro, não podia deixar de ter o tradicional chato.
Sem contar que três moram em Franco da Rocha, um em Francisco Morato e outro em
Caieiras.
O que nos
mantém unidos, além desse trabalho que envolve a banda, é o poder que nos unge
proveniente dos Beatles, John Lennon, Jimi Hendrix, Rolling Stones, Creedence
Clearwater Revival, Neil Young, Lou Reed, David Bowie e tantos outros que não
cabem no espaço. Força matriz e motriz.
Com tudo
isso, hoje mais libertos, vivemos o melhor momento da banda, com a formação
atual. Estamos mais afiados, nos entendendo, produzindo e tocando melhor.
Esse bom
momento está intimamente ligado à resolução de problemas pessoais, que muitas
vezes interferem, mas, principalmente ao convívio com os membros mais novos. Um
sentir-se a vontade, como via de mão dupla, é que faz toda a diferença.
Assim, já
contatamos um estúdio de gravação pra começar a montar nosso CD. Pretendemos
fazê-lo em etapas, pois convidamos alguns outros músicos para que participem de
algumas faixas.
Portanto, ensaios a mil.
Portanto, ensaios a mil.
caramba, bora, Rotundaaaa! cambada!
ResponderExcluirrs rs rs rs... bando de safados!
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