Quando decidi criar esse blog, Textos Improváveis, o fiz com
a intenção de guardar algumas coisas que escrevi, fora da poesia. Depois, pelo
improvável, resolvi fazer dele uma espécie de armário da memória. Guardar
determinadas coisas da minha vida, que perdi sobre a vida, por exemplo, dos
meus pais. Histórias, claro, sob a ótica do narrador. Pra engrossar o caldo,
decidi colocar uma série de frases sérias, humoradas, mal humoradas, irônicas
ou ácidas, relacionadas ao modo como vejo aquilo que está acontecendo. O mundo
em mim.
Excetuando-se textos onde pessoas são citadas nominalmente,
evidentemente nas memórias, nada nele é dirigido a alguém específico.
No início só anunciei sua existência apenas para uma pessoa.
Achei e acho que aqui é um grande diálogo com o blog do Drigão. Tanto deu
conversa que estamos articulando aos poucos sobre um projeto juntos. Assim
quero.
Depois, por uma questão de carinho e respeito, dei conta da
sua existência para mais algumas pessoas. Não sei, acredito que não muito mais
que duas, nem muito menos que quatro. É um blog muito pessoal e não tem como
objetivo ter leitores ou seguidores. O menos é o que vale aqui.
Ainda assim chegam mensagens do espaço: mano, alguém disse
que, e publicou que, seria por isso, aquilo... não vai responder? Procuram
fazer ligações extraterrenas daquilo que aqui publico com publicações de outros
em outros lugares.
Desculpe-me, meu irmão, não vou entrar nesse jogo, se é que
existe algum jogo. Prefiro acreditar muito mais em teoria conspiratória. Não me
interessa o que disse ou quem disse. Se, por suposição, haja verdade nisso,
ignorando nada me atinge. Pra esse tipo de picuinha eu teria continuado no
Facebook, que se presta bem a esse tipo de coisa. Segredos públicos.
Pergunto que razão teria um blog que não se promove em
reduzir-se a intrigas para querer atingir alguém. Logicamente não vou impedir
ninguém que, inadvertidamente o descubra, entre nele e até se identifique com
alguma postagem. Isso acontece, pois atiro para todos os lados. Mas você não
está nele!
Havendo diferenças, desentendimentos, rusgas e conflitos,
prefiro que me chamem para conversar. Sempre estou aberto ao entendimento.
Estou muito velho pra pequenas coisas.
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