No texto “Espionagem” falei sobre um tal chefinho medíocre
durante o tempo em que trabalhei na prefeitura de Caieiras. Em razão dessa
história que contei, e outras que ainda poderei contar, cortei qualquer
proximidade, da pouca que já havia, com o sujeito.
Ele católico, “kantiniano”. Eu, ateu, “nietzscheniano”.
Tivemos alguns arranca-rabos pretensiosamente filosóficos.
Um dia, não sei por qual razão, emprestei a ele um livro.
Fico em dúvida se foi A República, do Platão ou Emílio ou da Educação, do
Rousseau.
Muito tempo depois, já rompidos e eu fora da prefeitura, ele
foi me devolver o livro. Bateu palmas no portão de casa. Eu não estava e minha
filha, Maíra, com seus 6 ou 7 anos, atendeu.
- O que você quer? Meu pai não gosta de você!
Ah, como amo esses meus filhos!
Kkkk dez!
ResponderExcluirrs rs rs rs... e a Maíra me contando depois... rs..
Excluir